Sem Adeus
- Tom Regis

- 29 de jun. de 2020
- 1 min de leitura

Ainda fito, atônito, a porta
como quisesse não mais te esperar
como soubesse em vão onerar
a morada que o sentimento comporta
Ainda fito, atônito, o céu
como se ouvistes o meu soluçar
como se vistes para ti o jantar
de silêncios e ecos ao léu
Ainda fito, atônito, tua roupa
como se fosse eterno teu cheiro
como ansiar por qualquer conselheiro
que a farda do destino não poupa
Ainda fito, atônito, retratos seus
como dissesse para não partir
como se pudesse contigo ir
Sem por que, sem talvez, sem adeus











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