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A vida pede Poesia!

Quando eu olho para uma pessoa… Eu não vejo essa pessoa.

 

E essa é aquela parte em que você me acha maluco ou lunático (E vai perceber que você não está tão errado assim... E nem eu).

Mas quando eu olho para uma pessoa eu vejo duas coisas. Ou melhor, dois mundos:

"O mundo que ela é. Em que ela vive, em que ela respira e que ao mesmo tempo limita ela à sua condição humana. Que estampa frases e paradigmas e que, diariamente ela vai lá, escolhe uma dessas frases e se apoia para viver os próximos dias. O mundo de uma imagem tachada, com um nome e uma foto. Ela representa essa foto. Ela vê essa foto e mostra essa foto ao mundo. Ela assume essa foto. Não é um mundo errado. Mas é um mundo comum."

Bem… Somos mais que isso.

"O outro mundo que eu vejo. É o mundo de todas as possibilidades que ela poderia ser. Mais feliz? Amar alguém? Esperançosa? Otimista? Engraçada? Engraçada de verdade? E feliz com isso. Esforçada? Mais esforçada? Eu vejo um mundo de muitas coisas boas que podem e devem acontecer. Eu vejo que a foto é uma capa, e que viver embaixo dela é apenas uma questão de escolha. Que por vezes nem sabemos que estamos fazendo. Ou que não sabemos como escolher diferente. Mas é basicamente isso. Uma possibilidade. Enquanto muitas outras pairam em nossa volta. Algumas que vão exigir sacrifícios - como tudo o que é santo - e outras que vão exigir pouco, mas difícil."

Então eu olho e...

Além do sorriso, eu vejo outro sorriso. Um que ela não deu ainda. Mas que pode dar.

Um mundo onde tudo é possível.

Infantil? Até certo ponto tem suas vantagens. Mas a barreira é só uma questão de percepção. E ela é bem menor do que parece.

Eu vejo de fora. Eu não vejo a foto que você mostra ao mundo. E principalmente, não vejo a foto que você mostra para si mesmo. Eu olho e vejo pessoas sozinhas cercadas de amigos. Eu olho e vejo pessoas disfarçando uma dor e vivendo uma felicidade que não percebe que tem.

Pessoas buscando uma aprovação de que não precisam.

Simples. Vou tentar resumir agora: Eu vejo algo que elas não veem em si mesmas. E por que não veem, não quer dizer que não exista. Significa que elas estão olhando uma foto. E nós não somos fotos. Nós somos mais do que fotos. Nós somos o momento. Os próximos momentos. Aqueles que vivemos e que podemos viver.

Aqueles que estão aqui à nossa volta. Só esperando que direcionemos nossa energia para acontecer.

Eu vejo um mundo comum.  Sim. O da foto. Mas eu também vejo um Mundo Especial.

E que se você quiser olhar.

Você também vai ver.

Afinal de contas, você veja ou não.

Ele já existe.

E ele sempre esteve acontecendo!

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