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Meu Canto


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Nos versos que componho,

somente aquilo que se dissolveu com o tempo,


Nada de mim, nada do meu olhar a calar a sombra,

a aconchegar o frio, a aquecer as pétalas


Quem diria que eu saberia tanto de mim

quanto o homem sabe do universo


A manhã acolhe o orvalho

com todo calor que poderia oferecer...

(que poderia oferecer?)

E as manhãs que são frias?


Quem entende as rosas que não se abrem ao sol?


Quando choro, gostaria de entender a dor,

gostaria de saber os porquês

que ainda esperam por uma resposta,

de saber os porquês que nunca recebem resposta


Quando eu cantar,

não mais como outrora,

as paixões que intensas sinto,

gostaria que as estrelas brilhassem mais,

que a noite fosse menos escura,

que você fosse menos distante


Quando eu cantar novamente

aquilo que arde em mim,

que as pessoas se encontrem

com aquilo que almejam construir,

com aquilo que já está forte

dentro de cada um de nós,


que as pessoas se encontrem

para nunca mais se perderem


Quero que o brilho nos olhos

de cada ser humano,

sirva para iluminar as jornadas mais ricas

que só os corações puros podem traçar


Quero que o coração não seja um templo inabitado

Quero que o templo inabitado não seja seu mundo

Quero ser seu mundo...


Eu amo você


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