Meu Canto
- Tom Regis

- 22 de mai. de 2020
- 1 min de leitura

Nos versos que componho,
somente aquilo que se dissolveu com o tempo,
Nada de mim, nada do meu olhar a calar a sombra,
a aconchegar o frio, a aquecer as pétalas
Quem diria que eu saberia tanto de mim
quanto o homem sabe do universo
A manhã acolhe o orvalho
com todo calor que poderia oferecer...
(que poderia oferecer?)
E as manhãs que são frias?
Quem entende as rosas que não se abrem ao sol?
Quando choro, gostaria de entender a dor,
gostaria de saber os porquês
que ainda esperam por uma resposta,
de saber os porquês que nunca recebem resposta
Quando eu cantar,
não mais como outrora,
as paixões que intensas sinto,
gostaria que as estrelas brilhassem mais,
que a noite fosse menos escura,
que você fosse menos distante
Quando eu cantar novamente
aquilo que arde em mim,
que as pessoas se encontrem
com aquilo que almejam construir,
com aquilo que já está forte
dentro de cada um de nós,
que as pessoas se encontrem
para nunca mais se perderem
Quero que o brilho nos olhos
de cada ser humano,
sirva para iluminar as jornadas mais ricas
que só os corações puros podem traçar
Quero que o coração não seja um templo inabitado
Quero que o templo inabitado não seja seu mundo
Quero ser seu mundo...
Eu amo você











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