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Amigo Escarlate


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Busco em vão perdidos acenos,

por tortas esquinas se foi a esperança

Vejo o passar destes dias amenos

e envelhece em soluços minha criança

Nos tempos de outrora

em errantes cantigas

havia ainda na aurora

felizes almas antigas


Eis-me aqui no relento

enquanto resta o solfejo do céu

O luar que caminha ainda lento

Insiste em deixar-me ao léu


Não vês, amigo escarlate,

nos velhos versos da canção?

A dor que severa me abate

é vinda do teu coração!


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