Amigo Escarlate
- Tom Regis

- 21 de jun. de 2020
- 1 min de leitura

Busco em vão perdidos acenos,
por tortas esquinas se foi a esperança
Vejo o passar destes dias amenos
e envelhece em soluços minha criança
Nos tempos de outrora
em errantes cantigas
havia ainda na aurora
felizes almas antigas
Eis-me aqui no relento
enquanto resta o solfejo do céu
O luar que caminha ainda lento
Insiste em deixar-me ao léu
Não vês, amigo escarlate,
nos velhos versos da canção?
A dor que severa me abate
é vinda do teu coração!











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