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Cais


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Hora fria, tardia e nua Entre mármores e masmorras ecoa o timbre esquecido


A gole ou galope é velho o tempo de ir Resta o som da saudade Boêmio amante sem valsa


Ao tato da noite surdinas e angústias ditam longos versos


Pena que nenhum há de cessar, oh destino, o naufrágio que aqui se ancorou


Aguardo meu navio na lenta maré ressurgir Será então minha vez de deixar caos ao cais


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