Cais
- Tom Regis

- 22 de jun. de 2020
- 1 min de leitura

Hora fria, tardia e nua Entre mármores e masmorras ecoa o timbre esquecido
A gole ou galope é velho o tempo de ir Resta o som da saudade Boêmio amante sem valsa
Ao tato da noite surdinas e angústias ditam longos versos
Pena que nenhum há de cessar, oh destino, o naufrágio que aqui se ancorou
Aguardo meu navio na lenta maré ressurgir Será então minha vez de deixar caos ao cais











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